
FEIRA DE CIÊNCIAS
August 01, 2017
A Feira de Ciências faz parte de um projeto da Secretaria de Educação chamado Ciência na Escola, que tem o objetivo de incentivar o trabalho com pesquisa nas escolas. Programa promove uma formação para os professores através de cursos EAD, onde os mesmos têm a oportunidade de melhorar sua metodologia, incluindo a metodologia da pesquisa em sua prática pedagógica.
Por meio do programa Ciência na Escola, os alunos aprendem de forma diferenciada os conteúdos, pois passam a ter um contato mais direto com o objeto de estudo, tornando-se também produtores de conhecimento, pois o conteúdo deixa de ser algo abstrato. Alunos e professores fazem pesquisas de campo, bibliográficas e nos espaços virtuais, assim a aprendizagem torna-se mais significativa.
Alunos e professores também têm a oportunidade de mostrar os resultados de suas pesquisas nas Feiras de Ciências que ocorrem nas escolas, na Feira de Ciências da Bahia - FECIBA e também na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia – FEBRACE. A princípio acontecem feiras escolares onde vários projetos são expostos e é escolhido o melhor projeto para representar a escola na FECIBA. Na etapa estadual são escolhidos mais projetos que serão apresentados na etapa nacional.
O Colégio Estadual de Bandiaçu participa do programa Ciência na Escola desde que foi criado com a produção e exposição das pesquisas realizadas por alunos e professores.
POR JEANE MATOS ARAÚJO LIMA.

As tecnologias de informação e comunicação (TIC)
January 26, 2017
As tecnologias de informação e comunicação (TIC) com as características intrínsecas de registro, buscam a recuperação e a atualização de informações, comunicação e produção de conhecimento. Portanto, não se deve perder de vista o referencial de uso da TIC: promover interação de conhecimento no processo ensino-aprendizagem.
Na perspectiva de Almeida (2002), as TIC abrem novas perspectivas para a aprendizagem, para o ensino e também para a formação de educadores e para a pesquisa científica.
Na realidade, o autor enfatiza que, diante de uma sociedade invadida pelas tecnologias da informação e da comunicação, os profissionais da educação, que já lidam, a todo momento, com essas tecnologias para realizar tarefas do cotidiano, precisam redirecioná-las para o contexto educacional. A apropriação dos conhecimentos inerentes à cultura tecnológica e reflexão constantes contribuem para desempenhar um trabalho voltado para o confronto de informação e conhecimento de situações que requerem ser solucionadas.
Sendo assim, é importante lembrar que diante da imersão das TIC em todos os contextos da sociedade, é impossível acreditar em uma escola que dispõe de recursos como computador, internet, etc. e não tem sua prática pautada na criatividade e na inovação. Portanto, reflitamos sobre a finalidade e funcionalidade de nossas práticas pedagógicas e pensemos que devemos estar preparados para as mais diversas “aplicações” das TIC, mas, em regime de urgência, para a aplicação na educação.
Por Sandra Maria Ferreira de Souza
O papel de diretor no Colégio Estadual de Bandiaçu
October 11, 2016
O Colégio Estadual de Bandiaçu – CEB desde o dia 16 de janeiro de 2009 tem como equipe gestora eu, Luzimere das Mercês Freitas e a Vice diretora Clenilda da Silva Carneiro, ambas fomos eleitas pelo processo de eleições diretas para Gestores escolares que foi implantado nas escolas estaduais no Estado da Bahia em 2009. Em 2012, fomos reeleitas pela comunidade escolar e em janeiro de 2016 fomos nomeadas gestoras por não ter havido chapa concorrente a Gestão da escola em 2015.
O papel do diretor como responsável pela gestão escolar e suas competências é uma tarefa muito difícil de ser desempenhada frente à escola e seus atores, principalmente quando a maioria destes ainda não compreendem que o diretor é apenas mais uma liderança e que todos precisam ser líderes nas suas funções para que o trabalho de equipe resulte em resultados positivos.
Já dizia o personagem Diadorim, do livro Grande Sertões Veredas de Guimarães Rosa:
“...a cabeça da gente é uma só e as coisas que há e que estão para haver são demais de muitas, muito maiores diferentes, e a gente tem de necessitar de aumentar a cabeça para o total.”
Isso significa que precisamos estar atentos às mudanças sociais, políticas e educacionais que tem nos orientado agir de modo autônomo e responsável. Questões de saúde, educação, indisciplina, não devem ser problemas que devem ser solucionados apenas por grupos restritos. É necessário que se estabeleça parcerias entre todos os segmentos que integram a escola e aqueles que ficam em seu entorno.
Ao longo dos anos, temos tentado implementar uma gestão participativa e democrática onde cada líder diretor, vice diretor, professores e orientador de estudo, tenham como prioridade a aprendizagem dos alunos, por entendermos que a gestão não pode ser um fim em si mesma e que ela só faz sentido de ser se estiver a serviço do sucesso dos estudantes.
Ainda que tenhamos muitos motivos para comemorar por ações realizadas e resultados alcançados ao longo desses anos, temos muitos desafios a superar: estreitar a distância da escola com seu entorno e aumentar a participação dos pais na vida escolar dos filhos, talvez, sejam os maiores deles, não por falta de ações mobilizadoras da escola, mas, talvez, por estarmos fazendo de forma “errada”.
Autora: Luzimere Mercês Freitas